quarta-feira, 14 de novembro de 2012

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EMEF IZABEL DA LUZ



SUMÁRIO

1- APRESENTAÇÃO ...........................................................................
2 – JUSTIFICATIVA ............................................................................
3 – OBJETIVOS ...................................................................................
      3.1 - Objetivos Gerais .....................................................................
      3.2 - Objetivos Específicos..............................................................
4 - IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA....................................................
5 - ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA .....................................
6 - ORIGEM DA CLIENTELA ATENDIDA ......................................
7 - ESPAÇO FÍSICO .............................................................................
8 - MODALIDADE DE ENSINO ........................................................
9 - RECURSOS HUMANOS ................................................................
10 - PRÍNCIPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO ......................
10.1 - Referencial Teórico ......................................................................
10.2 – Metas............................................................................................
10.3 - Concepção de Inclusão e fundamentação legal...........................
11 - PROPOSTA CURRICULAR ..........................................................
11.1 - Objetivos Específicos de cada Disciplina ....................................
11.2 - Pressupostos teóricos metodológicos ...........................................
11.3 - Sistema de Avaliação de Aprendizagem .......................................
11.4 - Grade Curricular 1° ao 5° Ano ......................................................

1 - APRESENTAÇÃO
Os inúmeros problemas sociais e educacionais em que nos deparamos na atualidade e o verdadeiro papel da educação é motivo de ampla discussão na sociedade contemporânea.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Izabel da Luz, enquanto instituição formativa deve decidir-se por seus rumos e questionar constantemente sua função. Uma escola que não consegue se decidir por um projeto educacional, caminha sem direção e tem poucas chances de contribuir para a formação cidadã, atendendo aos anseios contemporâneos e ao desenvolvimento pleno das atuais e futuras gerações.
Por isso, a educação preconizada no Projeto-politico-pedagógico de nossa escola, fundamenta-se no principio de ofertar um modelo de educação que dê conta de contribuir para a formação de cidadãos conscientes do seu papel na sociedade, através da construção, disseminação do conhecimento e (re)leitura de mundo, num processo  contínuo de aprendizado  envolvendo professores, alunos, funcionários e toda a comunidade.
A Proposta que ora é apresentada, prioriza a oferta de um modelo de educação que contribua para a reflexão, ação e construção de uma nova realidade social. Enfatiza também a intencionalidade da realização de um desafio: “promover ações educativas, no sentido de desvelar as causas da exclusão, de possibilitar a vivencia de praticas inclusivas, tanto no que se refere ao conhecimento que é trabalhado, nas formas de participação no espaço escolar”.
Portanto, sentimos a necessidade de empreender uma proposta de trabalho coletivo, a qual possa ofertar subsídios para vencer as barreiras e entraves que inviabilizam a construção de uma escola publica que eduque de fato para o exercício pleno da cidadania e busque de forma possível desenvolver a fé através do ensino bíblico, sendo instrumento real de transformação social e humanitário. Espaço em que se aprenda a aprender, a conviver e a ser mais humano consigo mesmo e com os outros.

2 - JUSTIFICATIVA
“Somos sempre desafiados a procurar caminhos novos e a buscar novos conhecimentos no desconhecido. Os tempos de mudança testam a nossa capacidade de ousar, de sair do lugar comum que nos mantém aprisionados e nos impede de construir um futuro diferente.” Legrand.
A educação no Ensino Fundamental é um desafio que precisa ser assumido por todos – sociedade e governantes, uma vez que esta apresenta diversos problemas em toda sua organização a nível municipal, estadual e nacional.
Juazeiro do Norte não está fora desse contexto o agravante mais sério, além da evasão e reprovação é o baixo nível acadêmico dos alunos, pois grande parte destes conclui o ensino fundamental sem ter as competências e habilidades inerentes a cada série. Comprometendo assim o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, aquisição de novos conhecimentos e  a formação de atitudes e valores, deixando de atingir um dos objetivos do ensino fundamental que é o desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura da escrita e do cálculo.
Diante desta problematização a EMEF Izabel da Luz pretende minimizar essa situação com a visão de ser uma escola eficaz, responsável e de qualidade, atendendo bem e respeitando todos os sujeitos envolvidos no processo educativo, tendo por missão oferecer um bom ensino, garantindo o acesso e a permanência dos alunos com sucesso de modo a assegurar um melhor desempenho na aprendizagem com o objetivo de formar um cidadão crítico, participativo e capaz de exercer sua cidadania de forma ativa e consciente.
Na busca desse ensino de qualidade temos como aliados os pontos fortes que são:
·        A união do Núcleo Gestor e todos os profissionais do ensino;
·        O compromisso de todos os   professores;
·        A responsabilidade de cada profissional do ensino;
·        O apoio pedagógico da SME de Juazeiro do Norte Ceará
·        A disponibilidade da maioria dos servidores na execução de projetos adotados pela escola.
·        Parceria com a CREDE 19
Temos como adversários os pontos fracos que são:
·        A carência de profissionais especializados para atendera todos os  alunos com necessidades especiais;
·         Acervo bibliográfico limitado
·        Estrutura física inadequada para promover eventos que reúna grande número de pessoas (auditório);
·        Deficiência no acompanhamento e orientação de alguns  pais no que se refere às tarefas domiciliares.
No entanto, acreditamos que apesar dos empecilhos temos possibilidades de desenvolver nos alunos capacidades intelectuais afetivas e sociais que lhes permitam assimilar plenamente os conhecimentos acumulados, ou seja, ao invés de mera transmissão de conteúdo esta escola tem como função social, ensinar o aluno pensar, atingindo as formas de acesso e a aprimoração do conhecimento elaborado, de modo que eles possam praticá-la automaticamente ao longo de sua vida, interagindo sujeito e realidade, no qual o homem é visto como alguém que transforma e é transformado nas relações produzidas em uma determinada cultura.

3 – OBJETIVOS
3.2 - Objetivos Gerais
  • Contribuir para o desenvolvimento do aluno como pessoa e como profissional, oportunizando meios, dentre eles, orientação espiritual, moral e étnico para a descoberta de suas potencialidades, valorização pessoal e seu preparo para o exercício da cidadania.
  • Proporcionar a o educando os meios necessários para entender o mundo em que vivemos, o momento histórico em que estamos situados, fornecendo recursos para que o mesmo perceba-se como sujeito da história capaz de superar as dificuldades de defende-se das interferências negativas e conquistas de uma vida melhor.
  • Favorecer a apropriação do conhecimento sistematizado e socialmente construído, em um ambiente flexível, socializador, criativo, prazeroso e facilitador de aprendizagem significativa capaz de garantir o acesso e a permanência e sucesso do aluno.
3.1 – Objetivos Específicos
  • O ensino proposto pela LDB está em função do objetivo maior do ensino fundamental, que é propiciar a todos formação básica para a cidadania, a partir da criação de condições de aprendizagem para:
I - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, escrita e calculo.
II - A compreensão do ambiente natural e social do sistema politico, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.
III - O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores.
IV - O fortalecimento dos vínculos de família dos laços de solidariedade humana e tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

4 - IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
4.1 - NOME: EMEF Izabel da Luz
4.2 - LOCALIZAÇÃO: Avenida Ailton Gomes S/N
                               Bairro Pirajá
4.3 - TELEFONE: (88) 3512 – 3757
4.4 - MUNÍCIPIO: Juazeiro do Norte
4.5 - ESTADO: Ceará
4.6 - ASPECTOS LEGAIS DA CRIAÇÃO: Foi criado pelo decreto municipal 8/2005 pela administração do prefeito Antonio Raimundo de Macêdo.
Credenciamento- Parecer 004/2011
                              Validade 31/12/2013
             4.7 - CNPJ- 08.817.824/0001-60
4.8 - CÓDIGO DA ESCOLA NO CENSO ESCOLAR: 23165502

5 - ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA
            Inaugurado no dia 22 de julho de 1966 pelo governador Virgilio Fernandes Távora e o prefeito Municipal Coronel Francisco Humberto Bezerra de Menezes, secretário de educação Jader de Figueiredo, Deputado estadual Coronel José Adauto Bezerra de Menezes, tendo como oradora oficial da solenidade a professora Amália Xavier de Oliveira – diretora da escola Normal Rural de Juazeiro do Norte, que teve como primeira mestra a patrona do grupo inaugurada Isabel Montezuma da Luz. Era uma beata – termo que para os daquela época equivalia a uma religiosa ou freira, destas que hoje são educadoras preferidas em todos os lugares, porque cuidam com esmero de formação integral da juventude.
            Em 17 de outubro de 1975, ratificado a criação de grupos escolares com a transformação  do grupo escolar em Escola de 1° grau descrito Izabel da Luz.
            Em 1° de fevereiro de 2005, a prefeitura municipal de Juazeiro do Norte em parceria com o Estado do Ceará através da secretaria de ação básica assumiu a escola de ensino fundamental Izabel da Luz, ficando a mesma encapada ao Ensino Público Municipal Fundamental Izabel da Luz decreto n° 812005, com o nome Escola Municipal de Ensino Fundamental Izabel da Luz.

6- ORIGEM DA CLIENTELA ATENDIDA
            Quando esta escola foi municipalizada, em 2005, a maioria dos alunos morava no bairro Pirajá, no qual a escola está inserida.
             Muitos pais não dispunham de boas condições financeiras para suprir as necessidades básicas dos filhos; não possuíam também condições psicológicas para educá-los num clima de autoridade e respeito. Isso refletia negativamente na escola, pois os alunos não tinham a vivência de uma educação baseada em princípios éticos, morais, espirituais, em que os relacionamentos interpessoais aconteceriam de forma desrespeitosa e autoritária.
                        Com o trabalho desenvolvido, o compromisso e a dedicação dos profissionais desta Unidade Escolar, a cada ano, hoje nossa clientela é bastante diversificada, não só no que se refere ao poder aquisitivo, mas também no que diz respeito ao domicilio, pois atendemos a alunos de vários bairros da cidade, então diminuiu, um pouco, a falta de assistência nas tarefas de casa e acompanhamento pedagógico dos pais no processo ensino aprendizagem, mas ainda há necessidade  de uma melhoria expressiva neste aspecto.

7 - ESPAÇO FÍSICO
Sala de aula – 10
Diretoria – 01
Secretaria – 01
Coordenação Pedagógica – 01
Laboratório de Informática – 01
Cantina – 01
Depósitos para material – 02
Depósito de merenda – 01
Quadra coberta 01
Banheiro Masculino – 01
Banheiro Feminino – 01
Área de Circulação – 02
Pátio – 01
Biblioteca – 01
Sala de recurso multifuncional 01

8 - MODALIDADE DE ENSINO
Ensino Fundamental – 1° ao 5° ano

9 - RECURSOS HUMANOS
PESSOAL DE EXECUÇÃO, APOIO, DOCENTE E ADMINISTRATIVO
Diretor Administrativo .....................................................................01
Coordenador Pedagógico .................................................................01
Secretário ..........................................................................................01
Professor ...........................................................................................20
Agente Administrativo ….................................................................03
Auxiliar de Secretaria …...................................................................03
Auxiliar de Serviços Gerais …..........................................................05
Merendeira …....................................................................................03
Vigia ….............................................................................................02
Porteiro.............................................................................................. 02
Intérprete de libras............................................................................. 02
Psicopedagoga ................................................................................. 01


10 – PRINCIPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
10.1 - Referencial Teórico
            A escola baseia-se no seguinte princípio; para que haja uma aprendizagem significativa é necessário que levemos em consideração o meio material, destacando o meio social e a partir do qual o indivíduo constrói não só o conhecimento, mas sua própria história. Trabalhamos assim a teoria de Vigotsky o sociointeracionismo, onde ele afirma que, “Não é a consciência que determina a vida, é a vida que determina a consciência.”.
            O aluno constrói o conhecimento nas suas relações com o mundo, o professor deixa de ser o detentor do saber passa a ser um facilitador, buscando junto com o educando formas para que o mesmo possa aprender fazendo, pesquisando, experimentando de modo que o aluno possa vivenciar as experiências especificadas onde este passe a conhecer o objeto, age sobre ele é capaz de transformá-lo.
            Dessa forma, o aluno desenvolve o senso critico quando o professor o ajuda a ter acesso ao conhecimento de modo critico: os dois agentes (professor e aluno) têm sua importância e seu papel no processo de aprendizagem. O aluno constrói o conhecimento nas suas relações com o mundo, o professor deixa de ser um detentor do saber para se tornar um parceiro na descoberta dos alunos. O professor será um orientador para que o aluno possa “aprender fazendo” e “aprender pesquisando”.
            Fundamentados neste contexto entendemos que a educação é um processo multidimensional e como tal, tanto os pais, como a sociedade têm um papel importante no desenvolvimento deste processo. Diante disso buscamos constantemente a parceria entre família e a escola, sentido de que cada segmento se conscientize e assuma a co-responsabilidade na tarefa de educar.

10.2 - Metas
1 – Atingir durante o ano letivo 95% da aprovação dos alunos
2 – Adotar medidas para evitar que a evasão não ultrapasse ao índice de 3% ao ano.
3 – Envolver  pelo menos 80% da comunidade escolar nos encontros educativos promovidos por esta unidade escolar;
4 – Promover reunião bimestralmente para analisar os rendimentos de aprendizagem envolvendo núcleo gestor, professores e pais.
5 – Aplicar duas avaliações para diagnosticarmos o nível acadêmico dos alunos de cada serie (março e novembro);
6 – Ministrar aula de reforço para os alunos com dificuldades na aprendizagem;
7 – Promover pelo menos dois seminários temáticos envolvendo família-escola e comunidade de acordo com a necessidade da clientela escolar;
8 – Fazer um atendimento especializado a pelo menos 80%  das crianças que apresentarem necessidade especiais;
10 – Promover pelo menos duas vezes por ano oficinas de inovações pedagógicas aplicada ao ensino de 1ª ao 5ª ano;
11-    Atingir a média 4.8 no IDEB
12 Manter a média  de proficiência dos alunos do 2º e 5º ano, português e matemática( 2º ano 196) 5º ano port.197 e  mat. 212)

10.3 - Concepção de Inclusão e fundamentação legal      
            O Brasil demonstrou traços de uma  política educacional inclusiva, já na Constituição Federal de 1988, nos artigos 208 e 227 – paragrafo1°, 2° e 3°. A educação como modalidade escolar ganhou mais um dispositivo legal e político-filosófico a seu favor na Lei 9394/96 -  LDB – Capítulo V, artigo 58,59 e 60. Além disso, o Brasil optou pela construção do Estatuto da Criança e do Adolescente, lei 8069/90, que nos artigos 5 e 11 também fazem referência a educação inclusiva.
A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos. É uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.
            A Educação Inclusiva atenta à diversidade inerente à espécie humana, busca perceber e atender as necessidades educativas especiais de todos os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de ensino, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos. Prática pedagógica coletiva, multifacetada, dinâmica e flexível requer mudanças significativas na estrutura e no funcionamento das escolas, na formação humana dos professores e nas relações família-escola. Com força transformadora, a educação inclusiva aponta para uma sociedade inclusiva.
            O ensino inclusivo não deve ser confundido com a educação especial, a qual se apresenta numa grande variedade de formas incluindo escolas especiais, unidades pequenas e  a integração das crianças com apoio especializado. O ensino especial é desde sua origem um sistema separado de crença de que as necessidades das crianças com deficiência não podem ser supridas nas escolas regulares. Existe ensino especial em todo o mundo seja em escolas de frequência diária, internatos ou pequenas unidades ligadas à escola de ensino regular.
             Fundamentados nestes  princípios esta unidade escola se propõe a implantar a sala de recursos multifuncional e atender aos alunos portadores de necessidades especiais.

 11 - PROPOSTA CURRICULAR
            O currículo deste Estabelecimento de Ensino é fundamentado nas diretrizes nacionais: Base Nacional Comum e parte diversificada, as diretrizes estaduais e municipais (LDB, PCN,s e PAIC) atendendo, as peculiaridades e necessidades da clientela atendida.tendo em vista o nível de proficiência do aluno.  Assim, o objetivo da escola, construído pela equipe pedagógica, é buscar centrar a aprendizagem em atividades criativas fazendo com que o educando busque no seu dia-a-dia reconstruir conceitos que perpassam por todas as disciplinas garantindo assim, a interdisciplinaridade e o aprendizado do aluno.
            O fazer pedagógico é realizado em sala de aula de forma criativa participativa, onde as ações programadas sejam desenvolvidas no cotidiano e na interação professor-aluno, construindo novos conhecimentos, habilidades fundamentadas na legitimidade das diretrizes apresentadas neste documento porque são resultados de produções coletivas de vivência, reflexão, e estudos e elaboração na escola.
 Artigo 3º – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
            I – Igualdade de condições para o acesso e permanecia na escola:
            II – Liberdade de aprender, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, e arte e o saber.
            III – Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
            IV – Respeito à liberdade e apreço a tolerância;
            V – Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
            VI – Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
            VII – Valorização do profissional da educação;
            VIII – Gestão democrática do ensino público na forma desta lei e da legislação dos sistemas de ensino;
            IX – Garantia de padrão de qualidade;
            X – Valorização da experiência extra-escolar;
            XI – Vinculação entre educação escolar, o trabalho, e as práticas sociais;

11.1 - Objetivos Específicos de cada Disciplina
Ø      Matemática: Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo a sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas.
Ø      Português:  Utilizar a linguagem na escrita e produção de textos escritos de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos, e considerar as diferentes condições de produção dos discursos.
- Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade, operando sobre as representações construídas em varias áreas do conhecimento;
- Sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações contidas nos textos, reconstituindo o modo pelo qual se organizam em sistemas coerentes;
- Sendo capaz de operar sobre o conteúdo representacional dos textos, identificando aspectos relevantes, organizando notas, elaborando roteiros, resumos, índices, esquemas etc.
- Aumentando e aprofundando seus esquemas cognitivos pela ampliação do léxico e de suas respectivas redes semânticas;
- Conhecer e valorizar as diferentes variedades do português, procurando combater o preconceito lingüístico;
- Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social como instrumento adequado e eficiente na comunicação cotidiana, na elaboração artística e mesmo nas interações com pessoas de outros grupos sociais por meio de outras variedades.
Ø      Ciências: Conhecer a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive;
- Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva.
Ø      Historia e Geografia: Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros tempos e espaços também identificando alguns de seus problemas e refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções.
- Valorizar o patrimônio sócio-cultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia.
Ø      Arte e Educação:  Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fluir produções artísticas.
- Interagir com materiais instrumentos e procedimentos variados em artes (Artes visuais, danças musicas, teatros), experimentando-os de modo a utilizar-los nos trabalhos pessoais.
Ø      Educação Física:  Participar de diferentes atividades corporais, procurando adotar uma atitude cooperativa e solidária, sem discriminar os colegas pelo desempenho, ou por razões sociais, físicas, sexuais ou culturais.
       - Organizar autonomamente alguns jogos, brincadeiras ou outras atividades corporais simples.
Ø      Ensino Religioso:  Despertar o desejo e a necessidade de conhecer, amar e se relacionar melhor com Deus e os seus semelhantes.
- Oportunizar momentos de reflexão para trabalhar a questão da gentileza, tolerância, respeito, inclusão, em fim, todas as áreas da sensibilidade do ser humano.

11.2 - Pressupostos teóricos metodológicos
A organização curricular busca diminuir o isolamento das diferentes disciplinas agrupando-as em um todo mais amplo, isto é, as áreas do conhecimento. 
  • Através da linguagem a criança em um mundo inteiramente novo de coisas a aprender e compreender, tornando-se capaz de lidar com as suas experiências e o meio ambiente de modo diversificado.
Assim é fundamental que a prática didática privilegie atividades que:
  • Desenvolvam a imaginação e a fantasia através da literatura infantil (contação de histórias), das dramatizações, dos jogos e de outras manifestações artístico-cultural.
  • Trabalhem as linguagens com objetivo de curiosidades, prazer e jogo.
  • Enfatizem o trabalho em dupla, dada a maior viabilidade da coordenação de informações entre dois, avançando em seguida para experiências grupais;
  • Contribuam para o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático, possibilitando o estabelecimento de relações entre crianças e o mundo que a cerca;
  • Trabalhem noções espaço-temporal, partindo da vivência mais imediata da criança, numa abordagem crítica para compreensão de sua realidade;
  • Explorem regiões do corpo humano na identificação do próprio corpo da criança, reconhecendo as funções de cada parte;
  • Para isso será trabalhado em cada série, descritores específicos:
DESCRITORES 1º ANO
D1 - Identificar letras entre rabiscos, desenhos, números e outros símbolos gráficos.
D2 - Reconhecer as letras do alfabeto.
D3 - Identificar as direções da escrita.
D4 - Identificar sílabas (consoante/vogal) no início de palavras.
D5 - Decodificar palavras no padrão consoante-vogal.
D6 - Decodificar palavras nos padrões: Vogal/consoante/vogal. Consoante/consoante/vogal
D7-Compreender palavra no padrão consoante/vogal
D8 - Compreender palavras no padrão vogal/consoante, consoante/consoante/vogal
D9 - Escrever nome próprio.
D10 - Escrever palavras no padrão canônicas (consoante/vogal)
D11 - Escrever palavras nos padrões não canônicas.

DESCRITORES 2º ANO
D0 - Identificar letras entre rabiscos, desenhos, números e outros símbolos gráficos.
D02 - Reconhecer as letras do alfabeto;
D03 - Identificar as direções das escritas;
D04 - Identificar o espaçamento entre palavras na segmentação da escrita;
D05 - reconhecer as diferentes formas de grafar uma mesma letra.
D06 - Identificar rimas;
D07 - Contar as sílabas de uma palavra.
D08 - Identificar sílabas (consoante/vogal)
D09 - Identificar sílabas (consoante/vogal)
D10 - Decodificar palavras no padrão consoante/vogal
D11 - Decodificar palavras nos padrões vogal/consoante/consoante/vogal.
D12 - Compreender palavras no padrão consoante/vogal.
D13 - Compreender palavras nos padrões vogal/consoante/consoante, vogal/consoante/consoante, consoante/vogal.
D14 - Compreender frases.
D15 - Localizar informações em textos.
D16 - Reconhecer o assunto de um texto.
D17 - Identificar finalidade de um texto de diferentes gêneros.
D18 - Inferir informações e textos.

DESCRITORES DO 3º ANO - PORTUGUÊS
D1 - Desenvolver competência comunicativa oral, proporcionando uma efetiva participação social no tocante ao uso da língua.
D2 - Entender que a língua portuguesa possui muitas variedades dialetais quer regionais, quer sociais e/ou estilísticas.
D3 - Saber identificar informações das principais características físicas de um texto: suporte, tamanho, instrumentos, tipo de letra, presença ou ausência de desenhos e outras.
D4 - Reconhecer as partes de uma introdução, desenvolvimento e conclusão, buscando e relacionando indícios de causa e consequência, tendo em vista a construção do significado.
D5 - Compreender as informações explícitas e implícitas contidas em um texto centrando sua leitura na busca do significado.
D6 - Perceber variedades oral e escrita da língua portuguesa.
D7 - Aprender a utilizar o dicionário e outros materiais didáticos como fonte de consulta e pesquisa para maior conhecimento sobre as palavras.
D8 - Situar-se no mundo da escrita e em seu entorno, com vistas a poder interagir com ele.
D9 - Entender que os textos escritos não existem “em si”, mas que tem uma funcionalidade e identificá-la: comunicar, informar, expressar, atuar, entreter, divertir e outras.
D10 - Escrever textos produzidos oralmente.
D11 - Compreender e utilizar uma terminologia precisa para se referir aos elementos do “mundo da escrita” (autor, leitor, destinatário, grafar, ilustrador e outros).
D12 - Ser capaz de utilizar a estrutura de um texto para localizar as unidades de tratamento semântico.
D13 - Estabelecer as relações temporais, espaciais e lógicos entre as diferentes partes do texto, apoiando-se sobre o valor dos dispositivos de conexão.
D14 - Desenvolver a confiança nas potencialidades e a consciência dos limites reconhecendo nas diversidades, uma oportunidade para a ampliação dos conhecimentos e enriquecimento das relações interpessoais.
D15 - Estimular o potencial criativo para desenvolver e aprimorar as formas de expressão sob diversas linguagens.
D16 - Ampliar a apropriação de conhecimentos socioculturais e científicos, possibilitando uma visão de mundo mais critica e uma atuação consciente frente a realidade.

DESCRITORES DO 4º ANO – PORTUGUÊS
Objetivo Geral:
  • Identificar os conhecimentos linguísticos como meios para compreender e transformar o mundo a sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico de português, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação.
Objetivos Específicos:
  • Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-los e avaliá-los criticamente;
  • Comunicar oralmente, ou seja, descrever, representar e apresentar argumentos fazendo uso da linguagem oral;
  • Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimento lingüístico, desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de interagir na discussão de assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles;
  • Interpretar e produzir textos compreendendo os diferentes tipos;
  • Ler informações apresentadas de maneira organizada;
  • Explorar diferentes tipos de textos;
  • Saber diferenciar os gêneros textuais;
  • Saber aplicar corretamente as regras gramaticais nos diferentes gêneros textuais
  • Escrever corretamente, empregando adequadamente as letras, palavras e frases.

DESCRITORES DO 4º ANO - MATEMÁTICA
Objetivo Geral:
  • Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.
Objetivos Específicos:
  • Resolver situações-problemas que envolvam contagem e medida, significados das operações e seleção de procedimentos de cálculos;
  • Comparar e ordenar que expressem grandezas familiares aos alunos, interpretar e expressar os resultados da comparação e da ordenação.

DESCRITORES DO 5º ANO – PORTUGUÊS
D1 - Localizar informações explícitas em um texto;
D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto;
D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão;
D4 - Inferir uma formação implícita em um texto;
D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos e
        etc.).
D6 - Identificar o tema de um texto;
D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa;
D8 - Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto;
D9 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros;
D10 - Identificar os marcos linguísticos que evidenciam o locutor de um texto;
D11 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato;
D12 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,          advérbios, etc.
D13 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados;
D14 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação;
D15 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam           do mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquela em que           serão recebidas;

DESCRITORES 5º ANO - MATEMÁTICA
I - Espaço e Forma
D1 - Identificar a localização/ movimentação de objeto em mapas, croquis e outras representações gráficas.
D2 - Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.
D3 - Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais pelo número de lados, pelo tipo de ângulos.
D4 - Identificar quadriláteros, observando as posições relativas entre seus lados(paralelos, concorrentes, perpendiculares).
D5 - Reconhecer a conservação ou modificações de medidas de lados, perímetro, da área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando malhas quadriculadas.

II - Grandezas e Medidas
D6 - Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de medida convencionais ou não.
D7 - Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas como Km/m/cm/mm, Kg/g/mg, l/ml.
D8 - Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo.
D9 - Estabelecer relações entre horário de início e término e/ou intervalo da duração de um evento ou acontecimento.
D10 - Num problema, estabelecer trocas entre células e moedas do sistema monetário brasileiro, em  função de seus valores.
D11 - Resolver problemas envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas desenhadas em malhas quadriculadas.
D12 - Resolver problemas envolvendo o cálculo ou estimativas de áreas de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.

III - Números e operações/ Álgebra e funções
D13 - Reconhecer e utilizar características do sistema numeral decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.
D14 - Identificar a localização de números naturais na reta numérica.
D15 - Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens.
D16 - Reconhecer a composição e a decomposição de números naturais em sua forma polinomial.
D17 - Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais.
D18 - Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais.
D19 - Resolver problemas com números naturais envolvendo diferentes significados da adição ou subtração: juntar, alteração de um estado inicial (positiva ou negativa), comparação e mais de uma transformação (positiva ou negativa).
D20 - Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicação ou divisão: multiplicação comparativa, idéia de proporcionalidade, configuração retangular e cominatória.
D21 - Identificar diferentes representações de um mesmo número racional.
D22 - Identificar a localização de um número representado na forma decimal na reta numérica.
D23 - Resolver problema utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro.
D24 - Identificar fração como representante que pode estar associada a diferentes significados.
D25 - Resolver problema com números racionais expressos na forma decimal envolvendo diferentes significados da adição ou subtração.
D26 - Resolver problema envolvendo noções de porcentagem (25%, 50%, 100%)

IV - Tratamento da Informação
D27 - Ler informações e dados apresentados em tabelas.
D28 - Ler informações e dados apresentados em gráficos (particularmente em gráficos de colunas).  

11.3 - Sistema de Avaliação de Aprendizagem
Os pressupostos que norteiam a pratica avaliativa a ser adotada são:
- Criativa superando o método classificativo;
- Levar em conta não apenas o domínio do conhecimento, mas também o exercício da capacidade de pensar, imaginar e criar;
- Ressaltar não apenas o caráter quantitativo, mas também o aspecto qualitativo que, numa pratica Ação/Reflexão torna educadores e educando sujeitos críticos e participativos do processo de ensino aprendizagem.
Dessa forma, a avaliação será reflexiva e qualitativa permitindo ao professor uma analise de sua postura, a partir da linha referencial do processo histórico-social, referendado nos objetivos  do ensino fundamental propostos pela LDB e Constituição, tanto no que se refere a atitude como ao conhecimento.
Portanto o processo avaliativo e sistemático tornando-se um elemento indispensável no processo educativo possibilita o acompanhamento e analise do rendimento de aprendizagem, onde os professores tem um papel relevante porque, através da analise reflexiva, eles poderão rever, reedificar a metodologia e a pratica. Para os pais a avaliação escolar é importante visto que lhes possibilita compreender o processo de aprendizagem de seus filhos no sentido de detectar os avanços e dificuldades e fazer as intervenções necessárias.

História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena no Currículo
Lei nº 11.645

Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e  privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

§ 1. O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o  estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

§ 2. Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.

MÚSICA NA ESCOLA


Todas as escolas públicas e privadas do Brasil devem incluir o ensino de música em suas grades curriculares. A exigência surgiu com a lei nº 11.769, sancionada em 18 de agosto de 2008, que determina que a música deve ser conteúdo obrigatório em toda a Educação Básica. "O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos", diz a professora Clélia Craveiro, conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de Educação). 


Nas escolas, a música não deve ser necessariamente uma disciplina exclusiva. Ela pode integrar o ensino de arte, por exemplo, como explica Clélia Craveiro: "Antigamente, música era uma disciplina. Hoje não. Ela é apenas uma das linguagens da disciplina chamada artes, que pode englobar ainda artes plásticas e cênicas. A ideia é trabalhar com uma equipe multidisciplinar e, nela, ter entre os profissionais o professor de música. Cada escola tem autonomia para decidir como incluir esse conteúdo de acordo com seu projeto político-pedagógico". Apesar de ser uma boa iniciativa, o trabalho com equipes multidisciplinares para o ensino de música não tem acontecido de forma satisfatória nas instituições de ensino. "De qualquer maneira, trabalhar de forma interdisciplinar ou multidisciplinar em escolas de educação básica é uma tarefa complicada", afirma Clélia. 

 Objetivos da música na escola

A música contribui para a formação integral do indivíduo, reverencia os valores culturais, difunde o senso estético, promove a sociabilidade e a expressividade, introduz o sentido de parceria e cooperação, e auxilia o desenvolvimento motor, pois trabalha com a sincronia de movimentos", explica Sonia Regina Albano de Lima, diretora regional da Associação Brasileira de Ensino Musical, (ABEM) e diretora dos cursos de graduação e pós-graduação lato sensu em Música e Educação Musical da FMCG (Faculdade de Música Carlos Gomes). O trabalho com música desenvolve as habilidades físico-cinestésica, espacial, lógico-matemática, verbal e musical. "Ao entrar em contato com a música, zonas importantes do corpo físico e psíquico são acionadas - os sentidos, as emoções e a própria mente. Por meio da música, a criança expressa emoções que não consegue expressar com palavras", completa Sonia Regina. "A música fez bem para a autoestima do estudante, já que alimenta a criação".

 Combate ao Trabalho infantil


O trabalho infantil ainda é um problema grave no Brasil. Mais de 5 milhões de jovens entre 5 e 17 anos de idade trabalham no país, apesar da lei estabelecer 16 anos como a idade mínima para o ingresso no mercado de trabalho e 14 para trabalhar na condição de aprendiz.
Na última década, o governo brasileiro ratificou convenções internacionais sobre o assunto e o combate ao trabalho infantil se tornou prioridade na agenda nacional.
Foram criados órgãos, alteradas as leis e implantados programas de geração de renda para as famílias, jornada escolar ampliada e bolsas para estudantes, numa tentativa de dar melhores condições para que essas crianças não tivessem que sair de casa tão cedo para ajudar no sustento da família.
O número de jovens trabalhando diminuiu de mais de 8 milhões, em 1992, para os cerca de 5 milhões hoje[carece de fontes]. Mas especialistas afirmam: o momento de inércia ainda não foi vencido e, se o trabalho que está sendo feito for suspenso agora, vai ser como se nada tivesse acontecido.

Legislação

§                    'Trabalho infantil escravo - Reduzir o trabalhador à condição de escravo, por meio de trabalhos forçados, jornada exaustiva ou condições degradantes de trabalho (artigo 149 do Código Penal),[1] com a agravante de se tratar de criança ou adolescente (§ 2º, item I). A agravante foi introduzida pela lei 10.803, de 11/12/2003[2] e aumenta a pena em uma metade;
§                    Maus-tratos (artigo 136 do Código Penal),[3] crime aplicável a menores – Expor a perigo a vida ou a saúde de criança ou adolescente, sob suaautoridade, guarda ou vigilância, sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado. Se a pessoa for menor de 14 anos, há ainda a agravante do § 3º, introduzida pelo ECA (lei 8.069/90),[4] que aumenta a pena em mais um terço.
§                    Exploração da prostituição de menores – A exploração da prostituição infantil, considerada pela OIT como uma das piores formas de trabalho infantil, é crime previsto no artigo 244-A[5] do Estatuto da Criança e do Adolescente.
§                    Pornografia de menores - Crime previsto nos artigos 240 e 241 do ECA.[6]
§                    Venda ou tráfico de menores - Constitui crime previsto no artigo 239 do ECA.[7]
§                    os artigos 240 e 241 do ECA.[6]
§                    Venda ou tráfico de menores - Constitui crime previsto no artigo 239 do ECA.[7]
§                     
 Fundamentados nestes princípios  este estabelecimento de ensino deverá trabalhar esta temática através de palestras, concursos, gincanas e trabalho de conscientização com os pais de alunos e responsáveis



11.5 - Grade Curricular 1° ao 5° Ano


Áreas do Conhecimento
Aulas Semanais / Carga horária Anual
1° Ano
2° Ano
3° Ano
4° Ano
5° Ano
AS
CHA
AS
CHA
AS
CHA
AS
CHA
AS
CHA
Base Nacional
Comum
Língua Portuguesa
06
240
06
240
06
240
06
240
06
240
Matemática
05
200
05
200
05
200
05
200
05
200
Geografia
02
80
02
80
02
80
02
80
02
80
História
02
80
02
80
02
80
02
80
02
80
Ciências
02
80
02
80
02
80
02
80
02
80
Educação Física (Recreação)
01
40
01
40
01
40
01
40
01
40
Educação Religiosa
01
40
01
40
01
40
01
40
01
40
Educação Artística
01
40
01
40
01
40
01
40
01
40
Total
20
800
20
800
20
800
20
800
20
800